As duas altas consecutivas da Selic (taxa básica de juros) e a expectativa de novas elevações nos próximos meses, não devem refletir nas taxas do crédito imobiliário em 2021, segundo especialistas ouvidos pelo R7 Economize.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) subiu a taxa básica de juros da de 2,75% para 3,5% ao ano no dia 5 de maio e a expectativa é de que a Selic chegue a 5,5% ou 6% até o fim do ano.
Para Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), as taxas do financiamento imobiliário devem permanecer como estão.
Até março, a taxa básica de juros vinha registrando uma série de quedas desde julho de 2015 e a sequência de reduções consecutivas desde julho de 2019, chegando ao menor patamar da história.
A alta da inflação e as incertezas da economia por causa das crises financeira e sanitária geradas pela pandemia de coronavírus pesaram na decisão do Copom para elevar a Selic.
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