A virada do ano e a constatação de que 2021 ainda será de pandemia levou diversas empresas a olharem para dentro e perceberem que precisam se reorganizar, deixar de considerar ter pessoas em trabalho remoto a fim de oficializar que os colaboradores agora estarão no modelo home office. Embora para o funcionário possa parecer a mesma coisa, do ponto de vista de gestão faz toda diferença.
Neste cenário, a startup Cely, startup focada em plataformas para conectar influenciadores digitais e marcas, entendeu e preparou-se para fazer algumas alterações. “Para nós, o mais importante foi manter a sinergia das equipes. Desde março de 2020, todos estão em trabalho remoto, mas percebemos que era necessário investir em ferramentas e mudar o modelo de gestão para o home office, independente do que pudesse acontecer”, conta Leandro Bravo, cofundador da empresa e especialista em marketing de influência.
A Cely investiu em algumas ferramentas de gestão, entre elas, Monday.com, Google Apps, Clubhouse, Slack, Discord e Rebump. “Com essas ferramentas conseguimos otimizar e digitalizar todos os nossos processos. Desde automatizar os leads que chegam ao relatório final da entrega. Todo mundo sabe o que tem que fazer, quando e onde estão as informações necessárias para isso. Nada se perde,” comenta Bravo.
Atualmente, a startup possui mais de 35 colaboradores e todos entraram para o modelo home office. A empresa, que antes só contratava profissionais em São Paulo, já está com mais de 10% da equipe fora da região. O escritório que a empresa mantém será destinado a encontros por grupos de trabalho após setembro de 2021, isso se a empresa entender que não há riscos para a saúde dos funcionários. “Nossa ideia atual de escritório é ter uma capacidade de, no máximo, ? dos colaboradores. Vimos que, na maioria dos casos, o home office aumenta a satisfação e o rendimento da equipe”, complementa Leandro.
Em 2020, a Cely cresceu 82%. Em 2021, a expectativa é ampliar ainda mais com o lançamento da primeira ferramenta no mundo que leva para uma plataforma de marketing de influência o conceito da mídia programática, com o objetivo de promover a conexão de pessoas com marcas de qualquer tamanho de uma forma inovadora, com soluções já consagradas.
Segundo Leandro Bravo, o marketing de influência no mundo cresceu 470% nos últimos quatro anos. “No Brasil, no ano passado representava algo em torno de R$ 1 bilhão, enquanto o mercado de mídia programática gerou negócios da ordem de R$ 13,5 bilhões. Por esse motivo, quando a plataforma estiver no ar, o que deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2021, a empresa espera dar um novo salto nos negócios.”
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